Carmen Lucia Tindó Secco

A LÍRICA DE SÓNIA SULTUANE: UMA COSMOPOÉTICA DO ÍNDICO

Carmen Lucia Tindó Secco – UFRJ, CNPq, FAPERJ

O Índico: uma janela cósmica, multicultural

O Índico é uma grande janela, um remédio balsâmico contra essencialismos. – João Paulo Borges Coelho¹

[¹] COELHO, João Paulo Borges. Conferência proferida no Congresso sobre o Índico, realizado na Universidade Autônoma de Barcelona, em Abril de 2009.

Os atuais estudos sobre o Oceano Índico trazem à discussão a importância de inúmeros cruzamentos culturais que, por séculos, circularam pelas águas índicas, movimentando histórias, línguas, religiões, saberes, sabores, culturas. Banhando litorais da África e do Oriente, mas também navegado por navios vindos do Ocidente, esse oceano é portador de uma historiografia multifacetada, de uma talassografia plural, porque perpassada por perspectivas, crenças e conhecimentos diversos.

(…) o oceano Índico foi um caminho, um entrecruzamento de culturas. Por suas águas chegaram navegantes de outros continentes, de outras raças, de outras religiões. Na costa moçambicana os navios eram a agulha que costurava esse imenso pano em que ainda hoje se estampam diversidades. (COUTO, 2010, p.67)

Também Isabel Hofmeyer, professora de Literaturas Africanas na África do Sul, enfatiza essa multiplicidade de trânsitos culturais pelo Índico, mostrando que houve uma forte interação de religiosidades, principalmente as de origem oriental, como o hinduísmo, o budismo, entre outras.

Conforme [Sugata] Bose ressalta, embora exista uma vasta tradição de estudos sobre o passado distante do mundo do Oceano Índico, há comparativamente menos sobre os séculos XIX e XX. Uma notável exceção foi o trabalho de Mark Ravinder Frost (2002), que começou a delinear uma esfera pública do Oceano Índico distinta, que floresceu desde a década de 1880 até a de 1920. Sediada nas cidades portuárias do Oceano Índico e sustentada pelos grupos de intelectuais das diásporas que se cruzaram, essa esfera pública enraizou-se em movimentos pan-religiosos, sejam estes budistas, muçulmanos ou hindus. Como observa Frost (2002, p. 937), os grupos de intelectuais diaspóricos das cidades portuárias compartilhavam “preocupações semelhantes para reformar e supervisionar as campanhas paralelas de reavivamento religioso, melhoria da educação e mudança constitucional”. Esses circuitos intelectuais produziram um mundo de universalismos transversais e contestadores, concebendo o colonialismo menos como um encontro entre o local e o global, do que como uma disputa entre diferentes universalismos. (HOFMEYER, 2018, p. 33)

A estudiosa chama atenção para a relevância das culturas islâmicas, responsáveis pelas incontáveis circulações culturais que foram marcando diversas sociedades situadas à beira do Índico. Mostra como “o Islamismo garantiu os mais amplos universalismos do Oceano Índico” (HOFMEYER, 2018, p.33); como o “Islão proporcionou uma ‘gramática’ no Oceano Índico que facilitou o intercâmbio e a mobilidade por vastas áreas” (idem, p. 16); como “famílias patrícias do swahili islâmico, uma multidão urbana, sob o domínio dos sultões, formaram uma série de culturas cosmopolitas” (idem, p. 23), cujas visões e práticas não se ativeram apenas aos saberes locais, mas alargaram horizontes.

Sílvia M. Pizzetti, historiadora italiana que também se debruça sobre os estudos índicos, observa que, como o Mediterrâneo, o Oceano Índico é plural. São vários Índicos: indiano, europeu, árabe, africano, etc. Como as pesquisadoras Isabel Hofmeyer e Françoise Vergés, ela aponta os fatores que, historicamente, deram uma certa unidade de compreensão aos estudos sobre o espaço índico: o colonialismo; as lutas, migrações e resistências anticoloniais; as religiões, entre outros. Contudo – alerta a pesquisadora –, nos últimos vinte anos, as pesquisas se voltam para novas metodologias e para estudos comparativos que incidem não apenas sobre as semelhanças históricas, mas sobre diferenças, particularidades e universalismos transversos existentes nessas culturas.

Segundo o filósofo camaronês Achille Mbembe, as identidades africanas não podem ser discutidas somente a partir do colonialismo, das lutas anticoloniais, da Negritude, do Pan-Africanismo. Ele propõe uma “relativização das raízes e pertencimentos” (MBEMBE, 2015, p. 70)advertindo que muitos países africanos se formaram por trocas e mestiçagens anteriores ao colonialismo. Portanto, para ele, “a história cultural do continente africano praticamente não pode ser compreendida fora do paradigma da itinerância, da mobilidade e do deslocamento” (idem, p. 69); as identidades africanas implicam a reinvenção de suas tradições culturais em “contextos de cosmopolitização que ele conceitua como afropolitanismo, ou seja, como uma sensibilidade histórica, culturalestética(idem p. 70 – grifos nossos) que se tece por intermédio de constantes interações e transumâncias. 

O oceano Índico, por conseguinte – podemos afirmar –, sempre foi um espaço de cosmopolitização e afropolitanismo, na medida em que possibilitou incontáveis intercâmbios históricos, comerciais, econômicos, políticos, sociais, culturais, religiosos, linguísticos, estéticos.

Roda das encarnações: metamorfoses do corpo e trânsito de saberes

Alguém disse, ou sonhei eu, que partilhamos com o universo inteiro a mesma história cósmica? – Ruy Duarte de Carvalho²

Roda das encarnações, de Sónia Sultuane, embora não focalize explicitamente o oceano Índico, torna-o presente “por ausência” em seus poemas, cujos versos expressam desejos, sentimentos, o cosmos, o mar, o amor – o Índico de muitas culturas, cheiros, sabores, línguas, saberes e, principalmente, religiosidades.

[²] CARVALHO, Ruy Duarte. 2003, p. 288.

Sou os olhos do Universo
a boca molhada dos oceanos,
as mãos da terra
(…)
estou em milhares de desejos, em milhares de sentimentos
sou o cosmos
(…)

(SULTUANE, 2017, p.13)

A poesia de Sónia Sultuane põe em interação diversas multiculturalidades que se entrecruzam em Moçambique, sociedade formada por heranças africanas, indianas, árabes, chinesas, portuguesas. É uma poética que ultrapassa as fronteiras moçambicanas e as da África Austral, revelando complexidades referentes a diversas regiões do Índico, contribuindo, desse modo, para um maior entendimento de diferenciadas modernidades e religiões ali existentes. Há, assim, na poiesis de Sónia, um cosmopolitismo que entrelaça crenças antigas e modernas, o islamismo e o hinduísmo em tensão com linguagens mais ecumênicas que alargam a compreensão dessas religiosidades.

Por todos os lugares agrestes e sagrados que piso,
pelas savanas, florestas e montanhas que me povoam,
caminho com as palavras impressas em meus pés

e viajo no mundo a qualquer hora do dia e da noite
falo em qualquer língua
rezo as palavras das mais diversas religiões
sem amarras ou falsas convicções (…)

(SULTUANE, 2017, p.14)

Na poética de Sónia Sultuane, em particular em seus primeiros livros, há uma preocupação com o corpo: o corpo feminino, o corpo da poesia, o corpo da arte. O eu-lírico escreve em si signos do poema, imagens que inscrevem a própria poesia em palavras que andam. Nessas primeiras obras, Sónia se afirma como uma voz poética feminina do Índico. Em alguns poucos poemas de Roda das encarnações, ainda é forte, também, o erotismo da carne e o prazer da libido aos quais o eu-lírico, enquanto mulher, deseja ter direito:

Quero sufragar teus beijos doce
Degustar o teu virgem sabor percorrendo-me os lábios,
e a carne tenra pressentindo os lençóis brancos,
(…)
Quero-te dentro de mim procurando com a língua
entre os meus lábios todos os mistérios do prazer
(…)
porque me quero feminina e toda tua.

(SULTUANE, 2017, p.78)

Ampliando sua viagem, em grande parte dos poemas do livro, o sujeito poético ultrapassa o limiar do espaço-corpo e as questões relacionadas apenas ao feminino, alargando sua trajetória rumo a um percurso cosmopoético, ou seja, a uma travessia cósmica em direção às profundezas do humano.

Mas mesmo assim arrisco em crer no amor
não no amor do corpo, do prazer, do êxtase
mas no amor, do pão, da caridade, da partilha
no amor que me foi incondicional doado
para resgatar dentro de mim a minha consciência
arrisco em crer no amor
que me torna responsável pela humanidade,
que me faz ver no espelho da vida a minha própria existência

(SULTUANE, 2017, p.63- grifos nossos)

Podemos, portanto, detectar, em Roda das encarnações, três tipos de espaços em que se situam os corpos: o espaço do corpo em sua carnalidade; o espaço limiar que compreende a pele; o espaço interior que, nas religiões antigas, corresponderia ao local onde residia a alma. Atualmente, entretanto, sabemos que a dicotomia tradicional corpo x espírito, traduzida, em geral, por metáforas veiculadas por diversas religiões, é enganadora, pois todo corpo tem um dentro e um fora que se articulam na construção do
sujeito. Assim, “não há corpo que não seja vivo e ocupado pelo espírito; não há corpo não ocupado” (GIL, 1997, p.8). Em constantes metamorfoses, os corpos vão expressando o que lhes vai na alma: ora um erotismo profundamente carnal, ora uma eroticidade que abarca o verbo dos poemas e a pele das palavras, ora uma espiritualidade que procura a vida em sua intensa complexidade.

Os poemas de Roda das encarnações operam com tênues e delicadas fronteiras entre o emocional e o racional, entre vida e morte, entre sensorial e espiritual, entre corpo e alma, entre o local e o cosmopolita, entre o caos e o cosmos – mas não de forma dicotômica e, sim, plural, entrelaçando conhecimentos, cheiros, paladares, crenças, sentimentos, vibrações, rezas, pensamentos. Fragmentos do cotidiano vivenciado pelo sujeito lírico, microfragmentos de suas memórias, microvestígios das culturas e histórias locais, de diversas religiosidades existentes à beira-Índico são reatualizados poeticamente pela poiesis de Sónia Sultuane, cuja proposta é apreender as camadas mais recônditas das culturas imateriais, ou seja, dos saberes invisíveis, segundo os quais sua vida e sua identidade se tecem em contínuas mutações.

Perseguindo sentidos supremos tanto para sua vida como para sua poesia, o eu-lírico, em movimento, viaja por muitas religiosidades, exprimindo sua gratidão: “namaste” (SULTUANE, 2017, p. 19). O agradecimento indiano convive com o chamado árabe da oração na mesquita: Adhan Mashallah! (SULTUANE, 2017, p. 34), com a saudação mulçumana Masha´Allah, que significa “Deus assim quis”. Permeado por todas essas identidades, o sujeito poético revisita sílabas, pontuações e emoções vividas, construindo uma nova gramática existencial e metapoética para si. Sua viagem não é para fora; é para dentro, para o autoconhecimento e para a compreensão de sua própria existência:

nessa viagem de sonho sem norte nem sul
procurando dentro de mim os desconhecidos
oceanos que me purificarão,
procurando dentro de mim a essência
que mate a minha imensa sede de saber

(SULTUANE, 2017, p.40)

Essa metafórica viagem é, simultaneamente, uma escrita de si e uma escrita do mundo. Configura-se como um trânsito de saberes. “Durante a Idade Média, a viagem fazia parte da vida dos letrados do mundo islâmico, (…) era uma expressão religiosa e, ao mesmo tempo, uma forma de construção do saber” (BISSIO, 2012, p. 145). Em Roda das encarnações, se constitui como um meio de o eu-lírico encarnar suas origens e vidas anteriores, perpassadas por mescladas heranças culturais – indiana, islâmica, moçambicana.

Deixei-me cobrir com teus belos saris
amarelos, vermelhos e cor de açafrão
entrei em tua lendária casa
(…)
e foste colorindo meu espírito,
perfumando meu corpo
convidaste minha alma a percorrer lugares recônditos
(…)
vi Shiva o Deus destruidor, renovador, transformador,
deus da música e das letras,
(…)
e ouvindo repetir o teu nome
Jaipur…Jaipur… Jaipur…
senti que tinha regressado a casa.

(SULTUANE, 2017, p. 34)

A presença, nesse poema, de saris e do açafrão, do deus Shiva e da cidade de Jaipur traz à tona a forte componente indiana tão presente nas cartografias identitárias de Moçambique. As índicas mestiçagens se fazem, assim, representadas, de modo evidente, nos versos de Sónia Sultuane, que buscam a memória de passados remotos e recentes: O assunto (…) é o mesmo de toda a poesia: a procura de um regresso a casa. Essa casa pode ser uma geografia (aqui se sugere com frequência a Índia). Mas essa casa nunca chega a ser um lugar. Essa casa pode ser uma vida anterior, pode ser a evocação de um espaço de afecto da família e da infância (…) Essa casa não é um tempo ou um lugar: é uma viagem, uma travessia, é o amor que apaga fronteiras entre corpos e vidas. (COUTO, 2016)

Francisco Noa, no posfácio escrito para Roda das encarnações, comenta que encarnação significa o ato de encarnar, ou seja, de ser de novo carne e espírito: “roda das encarnações convoca necessariamente as doutrinas sobre transmigração da alma ao longo de tempos imemoriais, de vidas anteriores, de emoções não resolvidas nessas mesmas vidas” (NOA. In: SULTUANE, 2017, p. 83)Mia Couto, ao apresentar esse livro de Sónia Sultuane aquando de seu lançamento em Maputo, em 2016, observa que roda significa um giro lúdico e que encarnação é um conceito “partilhado por um conjunto de
discursos religiosos como o cristianismo, budismo, hinduísmo e espiritismo” (COUTO, 2016). Tal definição é a via que qualquer religião ensina. Quer seja no mistério da eucaristia em que a incorporação do corpo de Cristo tem como fim mudar o corpo – e o espírito – do fiel, ou em qualquer prática que, no budismo, vise a reproduzir no corpo humano “o corpo glorioso” de Buda, é sempre a presença de um Sentido supremo que deve ser realizada. Chama-se incarnação. (GIL, 1997, p. 80)

Contudo, na poiesis de Sónia, esse sentido puramente religioso de encarnação é ultrapassado, porque empregado de forma plenamente metafórica. Conota a incarnação de um sentido supremo ligado não propriamente aos deuses – seja Buda, Cristo ou Allah –, mas à palavra sagrada da própria poesia.

Concluímos, desse modo, que é uma harmonia cósmica, uma cosmicidade literária e existencial que o eu-lírico de Roda das encarnações persegue durante toda sua viagem. Do espaço do próprio corpo, ou seja, de sua carnalidade, o sujeito poético passa a um estágio liminar em que a pele das palavras se converte em pura metalinguagem, em metapoesia, fazendoo penetrar “no reino surdo das palavras” – como diria Drummond –, no espaço interior de si mesmo, no espírito, que, entretanto, não busca nenhum Deus transcendente, mas sim sua própria alma de poeta.

Os poemas que encerram e abrem o livro trazem a imagem da “vida inteira” (SULTUANE, 2017, p. 80) e “da vida por inteiro” (idem, p.13). É, pois, essa busca da plenitude vital que a roda metaforiza, pois sua simbologia, assim como a do círculo, expressa a procura da sacralidade do Universo, do Cosmos.

Na filosofia hindu, o círculo significa eternidade. Brahma é a energia criadora; “OM”, o “Pranava”, o mantra da criação. É o som do universo que fecunda outros mantras e espalha a potência da vida pelo cosmos. Ao trazer essas índicas religiosidades para seus poemas, Sónia Sultuane constrói com sua Roda das encarnações uma cosmopoética do Índico, cuja musicalidade de harpas e versos expressa esse som hindu primordial, considerado o corpo sonoro do absoluto.

Referências:

BISSIO
, Beatriz. O mundo falava árabe. A civilização árabe-islâmica clássica através 
da obra de Ibn Khaldun e Ibn Battuta.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

CARVALHO
, Ruy. Duarte. Actas da Maianga… Dizer das guerras, em Angola…

Lisboa: Cotovia, 2003.

COUTO
, Mia. “Um mar de trocas, um oceano de mitos”. In:——–. Pensageiro 
frequente. Lisboa: Caminho, 2010.

COUTO
, Mia. Texto de apresentação do livro Roda das encarnações de Sónia Sultuane.

Infodiário.
Maputo, 16/11/2016.
Disponível em: http://infodiario.co.mz/articles/detail_article/32719
Acesso: 14/10/2018

GIL
, José. Metamorfoses do corpo.
Lisboa: Relógio d’Água, 1997.

HOFMEYER
, Isabel (2006-2007). “O Atlântico negro encontra o Oceano Índico: 
forjando novos paradigmas do transnacionalismo para o Sul Global – perspectivas literárias e culturais”. Trad.:Ana Mafalda Leite, Elena Brugioni; Jéssica Falconi. Remate de Males. Revista do Instituto da Linguagem, IEL, UNICAMP.
Campinas-SP, 
v. 38, n. 1, pp. 10-41, Jan./Jun. 2018.

LEMOS
, Virgílio de. Eroticus moçambicanus: breve antologia da poesia escrita em 
Moçambique (1944/1963) Organizada por Carmen Tindó Secco.
Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira; UFRJ, 1999a. _______________. A invenção das ilhas. Org., seleção e posfácio de António Cabrita; entrevista de Carmen Lucia Tindó Secco.
Maputo: Escola Portuguesa de Moçambique – 
EPM; Centro de Ensino e Língua Portuguesa- CELP, 2009.

MBEMBE
, Achille. “Afropolitanismo”. Trad. Cleber Daniel Lambert da Silva. Áskesis. 
Revista de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar. v. 4, n. 2, Julho-Dezembro, São Carlos, SP, 2015, pp. 68- 71.
Disponível em: http://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/74
Acesso: 14/10/2018.

PIZZETTI
, Silvia M. “Mare Indicum Temps et espaces d’une autre modernité”. 
Annales historiques de la Révolution française [En ligne], 375 | Janvier-Mars 2014, 9-26. Mis em ligne le 01 Juillet 2017.
Disponível em: http://ahrf.revues.org/13046

Acesso: 15/10/2018.

SECCO
, Carmen Lucia Tindó. “Virgílio de Lemos: a Insularidade Reinventada”, 
capítulo do livro Estudos da AIL em Literaturas e Culturas Africanas de Língua Portuguesa. Organizadores: Manuel Brito-Semedo; Elias Feijó; Raquel Bello Vazquez e Roberto Samartim.
Santiago de Compostela; Coimbra: Editora AIL, 2015. p.15-20.

ISBN: 978 84 15166 59 7

SULTUANE
, Sónia. Roda das encarnações.
São Paulo: Kapulana, 2017.

VERGÉS
, Françoise. “L’océan Indien, un territoire de recherche multiculturelle”.

Hermès. Nº 32-33. Paris, 2002, p. 447-456.
Disponível em: http://documents.irevues.inist.fr/handle/2042/14403

Rio de Janeiro, 01 de Dezembro de 2018.

Poeta, escritora, artista plástica, cronista e curadora.

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